Tv y Novelas, México, Año XVII, Número 23, 26/10/1995.
Desde o início do ano de 1995 as páginas da revista Tv y Novelas noticiavam um evento que ocorreria no mês de outubro daquele ano: o programa Chespirito completaria 25 anos no ar. Porém o Canal 2, casa dos programas de Roberto Gómez Bolaños desde 1974, resolveu reformular sua programação. E nessa, Chespirito e outros programas da casa levaram a pior. Faltando alguns dias para o tão aguardado 15 de outubro de 1995, Chespirito foi informado que seu programa sairia do ar, caso o humorista não aceitasse uma proposta de outro horário, em outro canal, nos finais de semana.
A edição de 26 de outubro de 1995 da revista Tv y Novelas trazia na capa a seguinte chamada: “Chespirito se fue, pero no amargurado” (Chespirito se foi, mas não amargurado). Na reportagem presente nessa edição Chespirito é entrevistado por Maricela Marrón. Em um depoimento emocionante o humorista revela que ainda pensava em voltar ao ar; fato que hoje, mais de 15 anos depois, sabemos que nunca foi concretizado.
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Francisco Gattorno e Angélica Rivera, La Dueña |
A mesma revista também dedicava muitas de suas páginas a novela La Dueña, que havia chegado ao final recentemente. Tal novela, produzida por Florinda Meza e dirigida pelo filho de Chespirito, Roberto Gómez Fernández, tinha como tema a canção Tengo todo contigo, de autoria do criador de Chaves e Chapolin. Todas as reportagens desta edição de Tv y Novelas, que tratam de La Dueña e seu elenco, poderão ser lidas no idioma original, nessa edição do La Chicharra. Edição coroada pelo emocionante e histórico depoimento de Chespirito: “Vou para que as pessoas descansem de mim”. Nós, fãs de seus trabalhos até hoje, 41 anos depois de sua estréia, ainda não precisamos de nenhum descanso. Seus trabalhos serão eternos em nossas vidas. Boa leitura!
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Capa da edição de 26/10/1995, da revista Tv y Novelas |
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Índice da edição de 26/10/1995, da revista Tv y Novelas |
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Reportagem especial com os grandes vilões do momento, entre eles os vilões da novela La Dueña |
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Nota da coluna "Chismes de la agenda de Jesús Gallegos", sobre a telenovela La Dueña |
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Reportagem sobre os bastidores da telenovela La Dueña |
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Anúncio de CD do "rei" Roberto Carlos, vendido no México |
Versão traduzida para o português:
Aqui
Aquela pergunta sobre Chespirito ser um gênio não reconhecido me fez pensar um pouco. Posso estar muito errado, mas me parece que a partir da década de 80 e especialmente na década de 90, Chespirito perdeu reconhecimento no México. E esse reconhecimento veio depois de parar definitivamente com as séries. É a minha impressão...
ResponderExcluirMuito boa a matéria, Cássio.
E o Chespirito reclamando das reprises do programa no interior do México e em outros países. Imagine se ele soubesse como é no Brasil hehehehe
Muito bom o blog cara! sempre que puder continue nos presentiando com essas raridades!!!
ResponderExcluirDá pra notar o desespero dele pra que o povo sentisse sua falta... Pena que não sentiram...
ResponderExcluirNinguém é profeta em sua terra! :(
Brigadaço, Cas! *-*
Ótimo, Cassio!
ResponderExcluirLamentável saber que a audiência nos últimos programas (creio que em toda a década de 90) já não era a mesma. Mas como todos têm uma hora parar, aquela foi a hora dele.
Ótima atualização, e ótima reportagem, Cassio como sempre arrasa.
ResponderExcluirE Realmente é uma pena que o programa tenha terminado sem um final. O Grande erro do Chespirito que possa ter ajudado na queda do ibope foi os constantes remakes de todas as histórias com todos os personagens.