Revista Veja- 22/11/1989
Quatro anos após chegarem em nosso país, os seriados de Roberto Bolaños ganhavam sua primeira reportagem de peso. Como comentei na "Edição 00" deste blog, os programas de Chespirito foram tratados sempre com um tom irônico pela imprensa brasileira. Além disso, a falta de informação sobre os programas é evidente em muitas das reportagens. Nesta, publicada em novembro de 1989 na revista Veja, a desinformação é evidente: da grafia incorreta de vários nomes (Bolagños, Chiquita, Chapolim, Chisperito), até equívocos mais específicos sobre os seriados, como, "Que me sigam os bons!" por "Sigam-me os bons!", ou , o anúncio da participação de Ramón Valdés em futuros shows no Brasil, sendo que o ator já havia falecido um ano antes (09/08/1988).
Porém, apesar dos equívocos, do tom irônico e até do chocante estereótipo proclamado pelo repórter ("Mexicanos são ridículos e não fazem mal a ninguém"), a reportagem é de extrema importância quando pensamos em seu valor histórico. Alguns dos dados que aparecem ao longo do texto, dificilmente seriam recuperáveis hoje em dia. Temos, por exemplo, o valor pago pela empresa Diana Backstage para licenciar produtos dos programas no Brasil, e também os índices de audiência dos programas na época. Também, ao longo do texto são anunciados: uma turnê de shows com o elenco, que segundo o próprio Bolaños estavam programadas, mas, não vieram a acontecer; e o lançamento do LP (1989) e das revistas em quadrinhos do seriado (08/1990). É curioso o anúncio, logo ao final da reportagem, da produção de uma série de desenhos animados baseados nos programas de Roberto Bolaños, pela licenciadora brasileira Diana Backstage. Se este projeto realmente existiu, não podemos confirmar, porém, alguns desenhos com os mesmos traços dos quadrinhos publicados no Brasil foram vinculados em alguns comerciais, como o do Disk Chaves, na década de 90.
Voltem comigo ao ano de 1989 e acompanhem na íntegra a reportagem da revista Veja: "Pastelão à moda mexicana".
"Que me sigam os bons!"
Quatro anos após chegarem em nosso país, os seriados de Roberto Bolaños ganhavam sua primeira reportagem de peso. Como comentei na "Edição 00" deste blog, os programas de Chespirito foram tratados sempre com um tom irônico pela imprensa brasileira. Além disso, a falta de informação sobre os programas é evidente em muitas das reportagens. Nesta, publicada em novembro de 1989 na revista Veja, a desinformação é evidente: da grafia incorreta de vários nomes (Bolagños, Chiquita, Chapolim, Chisperito), até equívocos mais específicos sobre os seriados, como, "Que me sigam os bons!" por "Sigam-me os bons!", ou , o anúncio da participação de Ramón Valdés em futuros shows no Brasil, sendo que o ator já havia falecido um ano antes (09/08/1988).
Porém, apesar dos equívocos, do tom irônico e até do chocante estereótipo proclamado pelo repórter ("Mexicanos são ridículos e não fazem mal a ninguém"), a reportagem é de extrema importância quando pensamos em seu valor histórico. Alguns dos dados que aparecem ao longo do texto, dificilmente seriam recuperáveis hoje em dia. Temos, por exemplo, o valor pago pela empresa Diana Backstage para licenciar produtos dos programas no Brasil, e também os índices de audiência dos programas na época. Também, ao longo do texto são anunciados: uma turnê de shows com o elenco, que segundo o próprio Bolaños estavam programadas, mas, não vieram a acontecer; e o lançamento do LP (1989) e das revistas em quadrinhos do seriado (08/1990). É curioso o anúncio, logo ao final da reportagem, da produção de uma série de desenhos animados baseados nos programas de Roberto Bolaños, pela licenciadora brasileira Diana Backstage. Se este projeto realmente existiu, não podemos confirmar, porém, alguns desenhos com os mesmos traços dos quadrinhos publicados no Brasil foram vinculados em alguns comerciais, como o do Disk Chaves, na década de 90.
Voltem comigo ao ano de 1989 e acompanhem na íntegra a reportagem da revista Veja: "Pastelão à moda mexicana".
"Que me sigam os bons!"
Capa da edição da revista Veja de 22 de novembro de 1989
Na próxima edição, começamos a abordar uma série de reportagens publicadas na imprensa internacional, sobre o ator Carlos Villagrán, o Quico, que completou 65 anos no último dia 12 de janeiro. Até lá!!!